O projeto do porto privado da Coamo, em Itapoá (SC), prevê um prazo estimado de 36 meses para conclusão das obras, contados a partir da emissão da licença ambiental de instalação. No momento, a cooperativa aguarda a licença prévia, que ainda está em análise pelo Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA).
Após a liberação dessa etapa, será necessário solicitar a licença de instalação. As operações do terminal têm previsão de início nos primeiros meses de 2030, conforme projeção apresentada em reunião entre a diretoria da cooperativa e o governo estadual realizada em agosto.
O Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) do empreendimento também está sob avaliação do IMA. Paralelamente, o pedido de autorização para operação portuária tramita na Antaq, agência reguladora do setor. A principal vocação do futuro terminal será o escoamento de grãos, especialmente soja, produzidos pelos cooperados da Coamo.
O terminal, classificado como TUP Coamo (Terminal de Uso Privado), deverá movimentar cerca de 7 milhões de toneladas de granéis sólidos por ano. Além disso, está prevista a importação de fertilizantes, combustíveis líquidos e gás liquefeito de petróleo (GLP), o que elevará o volume total de movimentação anual para 10,9 milhões de toneladas.
Com investimento estimado em R$ 3 bilhões, o empreendimento tornará a Coamo responsável pelo oitavo porto em operação em Santa Catarina, ao lado dos terminais de São Francisco do Sul, Itapoá, Navegantes, Itajaí, Imbituba e Laguna, além do TGSC, atualmente em fase de testes em São Francisco do Sul.











