A Coamo Agroindustrial Cooperativa dará um novo passo no processo de licenciamento ambiental do porto privado que pretende instalar em Itapoá. No dia 10, será realizada a audiência pública para apresentar o Relatório de Impacto Ambiental (Rima) do empreendimento, etapa conduzida pelo Instituto do Meio Ambiente (IMA) antes da análise da licença prévia.
Caso o projeto avance, a próxima autorização será a licença de instalação, que libera o início das obras. A construção está estimada para durar 36 meses, com início de operação previsto para 2030. O investimento anunciado é de R$3 bilhões.
Se aprovado, o terminal será o oitavo porto ativo de Santa Catarina, somando-se a São Francisco do Sul, Itapoá, Itajaí, Navegantes, Imbituba e Laguna, além do Terminal de Grãos de Santa Catarina (TGSC), ainda em testes.
Automação e operações previstas
O relatório técnico destaca que o terminal da Coamo utilizará sistemas automatizados tanto na administração quanto na operação portuária. Entre os processos que terão automação estão:
controle de acesso de caminhões;
recebimento de grãos e fertilizantes;
movimentação de líquidos;
emissão de notas fiscais;
pesagem;
chegada de navios;
armazenagem;
recepção e expedição de cargas.
A principal atividade do porto será a exportação de grãos produzidos pela cooperativa, sediada em Campo Mourão (PR).
Capacidade de movimentação
Segundo o relatório, o terminal deverá movimentar:
7 milhões de toneladas por ano em granéis sólidos;
além de receber fertilizantes, combustíveis líquidos e GLP.
A projeção total é de 10,9 milhões de toneladas movimentadas anualmente.











