O ex-presidente Jair Bolsonaro foi preso preventivamente na manhã deste sábado (22) em Brasília, após decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. A medida foi tomada depois de um relatório da Polícia Federal apontar possível risco de fuga e o rompimento da tornozeleira eletrônica que ele utilizava desde agosto.
Na decisão, o ministro também citou a convocação de apoiadores para uma vigília em frente ao condomínio onde Bolsonaro reside, ação que, segundo o despacho, poderia interferir no cumprimento de medidas judiciais já impostas.
Bolsonaro cumpre prisão domiciliar desde agosto, após descumprimento de medidas cautelares determinadas no processo que investiga sua participação em atos relacionados à tentativa de golpe de Estado. Em setembro, ele foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão, mas a sentença ainda está em fase de recurso no Supremo. A nova ordem de prisão, porém, não está ligada diretamente à execução da pena, e sim à adoção de medida cautelar destinada a garantir o cumprimento das decisões judiciais e a preservação da ordem pública.
Até as 8h50 deste sábado, não havia informação oficial sobre a unidade para onde Bolsonaro será levado. A defesa do ex-presidente ainda não informou se apresentará pedido para substituição da prisão preventiva por prisão domiciliar humanitária










