Na manhã de domingo (15), a Polícia Militar registrou um caso de direção perigosa perto de um posto de combustíveis em Itapoá. A situação aconteceu enquanto os policiais encerravam um atendimento por perturbação do sossego, causada por barulho exagerado no local.
Segundo a Polícia Militar, a equipe no local viu um veículo fazendo manobras perigosas em via pública, como arrancadas bruscas e derrapagens em círculos, conhecidas popularmente como “zerinhos”.
Durante a abordagem, o motorista se recusou a obedecer às ordens dos policiais e resistiu à ação. Com o tumulto que se formou no local, os agentes usaram um equipamento de menor potencial ofensivo, previsto nos protocolos da corporação, para controlar a situação e garantir a segurança de todos.
O motorista também se recusou a fazer o teste do bafômetro, o que é um direito garantido por lei. Ainda assim, os policiais aplicaram as medidas previstas em casos de recusa, como determina o Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
Mesmo sem realizar o teste, o condutor pode ser penalizado caso apresente sinais evidentes de embriaguez, como fala alterada ou comportamento incompatível com a direção segura. A carteira de habilitação foi recolhida de forma digital e o veículo levado ao pátio.
O caso foi registrado por meio de um Termo Circunstanciado, um tipo de boletim usado para infrações de menor gravidade, e o motorista deverá responder por direção perigosa em via pública.
Entenda o termo:
Equipamento de menor potencial ofensivo é uma expressão usada para se referir a recursos como spray de pimenta, balas de borracha ou outros itens utilizados pela polícia para conter situações de risco sem uso de força letal.