Durante a operação, foram encontrados animais marinhos mortos, incluindo tartarugas e um pinguim
Uma operação conjunta da Polícia Federal com o Ibama, realizada nesta quinta-feira (17), retirou redes de pesca instaladas de forma irregular em áreas portuárias de Santa Catarina, incluindo o entorno do Porto de Itapoá, no Litoral Norte do estado.
A operação teve como foco o combate à pesca predatória, uma prática ilegal que ameaça animaismarinhos, desequilibra o meio ambiente e prejudica pescadores que atuam de forma legal e sustentável. Durante a retirada das redes ilegais, as equipes encontraram espécies mortas presas ao material, entre elas tartarugas e até um pinguim, retrato do impacto que esse tipo de infração pode causar na vida marinha.
Em Itapoá, a fiscalização se concentrou no entorno da área portuária, onde o uso de redes de pesca é proibido por lei ambiental. A medida existe para garantir a segurança da navegação e proteger espécies marinhas ameaçadas, que circulam pelas águas costeiras da região.
Segundo a Polícia Federal, a operação teve caráter preventivo e educativo, mas os responsáveis pelasredes, caso identificados, poderão responder por crimes ambientais. O uso de equipamentos de pesca em locais proibidos fere leis federais que protegem os ambientes aquáticos e garantem a sustentabilidade da pesca no país.
A pesca predatória não coloca em risco apenas espécies como tartarugas, golfinhos e aves marinhas. Ela também prejudica os pescadores artesanais, afeta a qualidade do pescado e compromete toda a cadeia que depende do mar para sobreviver.
A Polícia Federal informou que operações como essa devem continuar no litoral catarinense, incluindo novas ações em Itapoá, com o objetivo de proteger a vida marinha e garantir o cumprimento das leis ambientais.