O projeto do terminal de uso privado (TUP) da Coamo Agroindustrial Cooperativa, em Itapoá, avança para uma nova fase. O Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) confirmou a realização da audiência pública sobre o empreendimento para o dia 10 de dezembro, na Associação Comunitária do Pontal do Norte.
Durante o encontro, será apresentado o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), que está disponível no site do IMA para consulta pública. A audiência é parte da etapa de licença prévia, fase que antecede a licença ambiental de instalação, necessária para o início das obras.
Com investimento estimado em R$3 bilhões, o novo porto será voltado principalmente à exportação de grãos, como soja, produzidos pelos cooperados da Coamo, sediada em Campo Mourão (PR). O terminal também deve operar com importação de fertilizantes, combustíveis líquidos e gás liquefeito de petróleo (GLP).
A previsão é que as obras tenham duração de 36 meses, com o início das operações previsto para o começo de 2030. Paralelamente ao processo ambiental, o projeto também aguarda autorização da Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários).
Segundo o plano apresentado, o TUP Coamo deverá movimentar cerca de 7 milhões de toneladas de granéis sólidos por ano, chegando a uma capacidade total de aproximadamente 11 milhões de toneladas anuais, considerando granéis sólidos e líquidos.
Recentemente, o governador Jorginho Mello esteve com representantes da empresa conhecendo o projeto e manifestou apoio institucional ao investimento, destacando o potencial da iniciativa para impulsionar ainda mais a economia catarinense.
O governo do Estado tem se posicionado de forma favorável à instalação do novo terminal, reconhecendo sua importância estratégica para o desenvolvimento logístico e portuário de Santa Catarina.
Com a inauguração, o terminal se tornará o oitavo porto de Santa Catarina, somando-se aos já operantes em São Francisco do Sul, Itapoá, Itajaí, Navegantes, Imbituba e Laguna, além do TGSC, que segue em fase de testes em São Francisco do Sul.
A construção do porto privado reforça o papel estratégico do litoral norte catarinense na logística nacional e promete impulsionar o desenvolvimento econômico regional, gerando empregos diretos e indiretos, além de novas oportunidades para o setor portuário e agrícola.










